Funk

O ritimo funk,muitas vezes é descriminado
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c(:

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Funk e criminalidade duas coisas inseparáveis ?

Uma breve observação das letras contidas nas “músicas” de funk, faz com que qualquer pessoa que não seja adepta a tal estilo, conclua instantâneamente, que se trata de algo que faz apologia ao banditismo, perversão sexual e desrespeito à moralidade.

Diversos funkeiros alegam que tal opinião, está fundamentada no preconceito, daqueles que não sabem compreender o verdadeiro sentido do funk. Chegam ao ponto de dizer, que é uma espécie de protesto, que não tem nenhuma conexão com a marginalidade. Mas creiam, isso não passa de um sofisma, do qual qualquer um de mente sã, detecta algo de errado nessa premissa, mas não encontra palavras para responde-lá. Pois bem, farei isso dando os seguintes apontamentos:

1º: Como seria preconceito, repudiar um estilo, onde se está ciente de sua nocividade, onde suas práticas são evidentes, e os fatos anulam constantemente as opiniões de defesa? Em outras palavras, como um funkeiro pode alegar que o funk não apoia o banditismo, se o mesmo contém letras defendendo a prática marginal? Preconceito é opinião infundada, um pós-conceito sem predileção de análise, portanto, não há preconceito em repudiar o funk, tendo em vista que quem o faz, já está ciente do que o mesmo defende, que nada mais são do que práticas nocivas à sociedade.

2º: A questão do protesto é simples: Em nossa cultura politicamente correta, foi concebida a idéia, de que qualquer manifestação artística está desconexa de praticas criminais. O efeito disso, é que qualquer um que se considere “artista”, tem o livre arbítrio de se expressar, independente de qualquer forma que seja, pois está conceituado que arte, é apenas forma de expressão, em todos os paradgmas possíveis. É aí que vemos o resultado disso: Rappers, Funkeiros, dentre outros, proferindo seu ódio contra policiais, órgãos públicos e pessoas de bem, sem nenhuma espécie de pudor, pois o crime está excluído do conceito musical, tido como artístico, e portando, professar o desejo de matar um policial, como fez “Gabriel Pensador”, ou alegar que deseja aniquilar uma família inteira, como fez o grupo “facção central” em uma de suas letras.

Eles mesmos podem não práticar tais atos, mas essa disseminação de idéias, é jogada ao grande público, que os viabilizam como heróis a serem seguidos, e movidos por um sentimento mimético, todos se juntam para dar enfase a ideologia tratada nas letras(mesmo que esse não seja o objetivo de seus autores, mas que de qualquer modo, tal coisa não anula os resultados que se seguem), e assim, o simples ódio que contido numa “manifestação artística” acaba gerando um ódio popular, dos quais presenciamos as consêquencias, de pessoas que ora agem, sem saber ao certo o que estão fazendo, movidos apenas pela pressão exercida de seus companheiros, adeptos de tais estilos, e ora, aproveitando todo o turbilhão de idéias disseminadas pela ideologia funkeira, para poderem acobertar e darrem motivos as suas práticas criminosas.

Agora, fica a questão. Se Funk não apoia a criminalidade, porque vemos exatamente o oposto?
Texto criado por Saitou da comunidade Dialética e Analítica.

fique por dentro--->http://www.reflexoesmasculinas.com.br/2009/06/funk-e-criminalidade-duas-coisas.html

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